Criei a poesia
com um gesto de caneta
deitei-a com carinho
num ninho na prancheta.
Dei-lhe uma rima doce
pelo bico da pena
depois, como se fosse
chamei-a de Poema.
Meus traços desenhados
Em sonhos versados
Senti o meu cerne
Alma e epiderme
Foi o momento raro
Criei-me em poesia
O peito num disparo
Rendi-me a fantasia...
Rui E. L. Tavares & Michelle Portugal
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