terça-feira, 13 de abril de 2010

CIRANDA DAS HORAS

Na ciranda das horas
um cone de vento
atrai o pensamento
que da mente aflora.

E tu poeta que choras,
rodopias absorto
pelo teu verso torto
na ciranda das horas...

Vai-te por ai afora
levado em cada emoção
que nasce do coração
numa cruel penhora.

Roda tempo, rodem vidas
pela mente que defloras
na ciranda das horas
que morrem e são esquecidas...

Mas poesias são forças ativas
almas imortais, ...senhoras
que giram na ciranda das horas
mas permanecem vivas...!

Rui E L Tavares

(13/04/2010)

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