quinta-feira, 27 de maio de 2010

PERDIDO...

Ando
resoluto
no bruto
chão que me sustenta,
É oito ou oitenta...
A vida segue,
prossegue
no tempo
inexoravelmente,
para a frente
sem parar.
Preciso me encontrar,
saber onde estou,
quem sou,
onde pisar...
Encontrar o rumo
e o prumo
que existem em mim.
Enfim,
sentir meus pés,
minha sorte,
ver meu norte
nalgum lugar...
Há de ter um porto,
seja torto
ou reto,
um afeto
a me esperar...
Estou perdido,
mas hei de me encontrar!

Rui E L Tavares

(21/05/2010)

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