Debruço-me à janela
aberta aos pensamentos
e por ela
qual sentinelas
vejo passar momentos...
Tantos e marcantes
em variados matizes
das cores de outrora
marcos de cada hora
quando fomos tão felizes.
Eu e tu, complementos
de sólida unidade...
Hoje separados
mergulhados,
divididos na saudade...
Da janela eu te vejo
lá onde fixo a retina...
Meu primeiro amor
vejo-te como botão flor
deixando de ser menina.
Desabrochada, vejo-te em mim
num lampejo qualquer
registrado no instante
em que no afã de amante
fiz de ti uma flor mulher...!
Rui E L Tavares
(14/05/2010)
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