sábado, 22 de maio de 2010

DOCE POETISA

Mão suave que desliza
sobre o pergaminho
versando a Poetisa
doce Sol no caminho.

Feito brilho de aurora
na linha meiga que seduz
caminha o âmago que aflora
deixando pegadas de luz.

Doce Poetisa, doce verso
um rastro de abelha preciosa
que escreve um universo
como se beijasse uma rosa.

Nasce assim, então
um Poema suave como brisa
pincelado em pétalas com a mão
mágica da Poetisa.

Num favo de mel depositado
com o primor da calma
surge no papel, materializado,
um pedaço da sua alma!

Rui E L Tavares

(17/05/2010)

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