quinta-feira, 24 de setembro de 2009

REMISSÃO


Estou aqui, do outro lado da imaginação
onde tu não podes me ver...
Não me procure mais portanto
vim buscar a lágrima do teu pranto
para aos teus olhos devolver.

Já que fui eu que a te fiz chorar
cabe-me o dever da remissão...
Como pude fazer-te tanto mal
provocar-te lágrima afinal
sob o pretexto ciumento da paixão.

Por isso quero inverter o tempo
Fazê-lo voltar aos momentos daqueles dias...
Pois foi lá que insensível te machuquei
impiedoso teu pranto eu provoquei
com amargos versos nas minhas poesias.

Se com Poemas injuriosos causei-te dor
com eles devo pedir o teu perdão...
Para isso voltarei, mas tão somente
com a tua lágrima ainda quente
na palma quente da minha mão!

Rui E L Tavares

(24/09/2009)

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