segunda-feira, 21 de abril de 2008

DESVALIDOS

Vazios amargos se acumulam
impregnando o tempo de ausência
tornando vaga a existência
dos inúteis que pela vida perambulam!

Um destino vago lhes acena
escondido na sombra de uma esquina
traçando, sem dó, a sua sina
num calvário triste que dá pena!

E assim seguem os desvalidos
num ambiente pobre, sem valor
a procura vã de um protetor
em passos lentos,...enfraquecidos!

Suportam, eles, tanta dor...
na trajetória que a vida reservou
o próprio destino lhes negou
o lenitivo doce do amor!

RUI - Abr/2008

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