sábado, 27 de novembro de 2010

DESILUSÃO

Acalentei quimeras,
ilusões apenas meras
nada mais que fantasias.

Fiz verso utópico,
fui poeta filantrópico
em muitas poesias.

Acreditei no amor
pintei-o como flor
doce como eu quis.

Dei-lhe carinho, tanto
luz, invulgar encanto
na ternura que o fiz.

Mas a Primavera
foi apenas quimera
de um Inverno frio.

Agora o olhar perdido
tem o brilho corroído
de um coração vazio!

Rui E L Tavares

(02/11/2010)

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