domingo, 10 de janeiro de 2010

BRINDE

Que bebam
na mesma taça
brindem à desgraça
na sua torpe imaginação.

Criem a sua fantasia
colorida na ilusão
embebida na paixão
falsa de um coquetel.

Façam poesia
finjam que é mel
esse líquido de fel
que lhes amarga as entranhas.

Eu acho graça
de pompas tamanhas
e, entre cheirosas picanhas
empanturro-me de risadas.

Brindo em caneco de chope
generoso frasco
entre talhos no churrasco
e cervejinhas geladas...!

Rui E L Tavares

(03/01/2010)

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