É fim de tarde, um passarinho canta,
pousado num galho da saudade,
daquela árvore frondosa e santa
que parece consolar-lhe a infelicidade.
É um canto triste, daquele passarinho,
pedindo um amor que ainda não tem,
canta à beira do seu ninho,
na espera angustiante por seu alguém.
Não é como eu que também sozinho,
neste meu ninho,... disperso,
não canto, mas escrevo com carinho
cada palavra do meu verso...
Eu e o pássaro, cada um com seu momento.
Ele ainda sem amor, eu já tenho alguém,
ele canta chamando um acalento...
O meu está longe, sei que não vem!
Rui E L Tavares
(15/05/2009)
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