sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ESPERA

Não ouço mais meu coração,
ele bate fraco e saudoso
no silêncio que impera...

Nesta noite interminável
que se arrasta pelas horas
numa longa espera.

São sequenciais agoras
fundados na tua ausência,
erguidos em paredes de breu...

Que torturam minha consciência
com chibatadas de saudade
num martírio tão só meu!

Rui E L Tavares

(16/08/2010)

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