sábado, 13 de junho de 2009

AMOR DE MENTIRA


O amor que propagaste aos quatro ventos
alurdido que foi com promessas vãs,
ruiu como um castelo de fomentos,
morreu, como morrem as noites nas manhãs.

E eu que em tua fantasia acreditei,
vivi uma quimera falsa e doce,
a este amor utópico eu me entreguei,
como se amado, realmente, eu fosse...

Agora, no acordar do sonho, enfim,
não te importaste com o mal que me causou,
foste embora deixando para mim,
a saudade de quem nunca me amou.

Não sinto ódio de ti e nem rancor,
nem sequer despertaste a minha ira,
só lamento que o teu grande amor,
tenha sido apenas uma mentira.


Rui E L Tavares


(13/06/2009)

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