Vidro delicado,
corpo de uma taça
que tocou teus lábios
num brinde ao amor...
Pétala de uma rosa
cristalizada
no gelo da indiferença
que desfez a flor...
Caída ao chão,
espatifada
em mil pedaços,
cristalinos grãos de areia...
Desenharam os traços
do teu rosto amado,
aos olhos marejados
do teu Poeta...
Esfacelou-se meu verso,
que foi rimado,
nos mil pedaços
deste cristal quebrado.
Rui E L Tavares
(08/01/2010)
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