Que bebam
na mesma taça
brindem à desgraça
na sua torpe imaginação.
Criem a sua fantasia
colorida na ilusão
embebida na paixão
falsa de um coquetel.
Façam poesia
finjam que é mel
esse líquido de fel
que lhes amarga as entranhas.
Eu acho graça
de pompas tamanhas
e, entre cheirosas picanhas
empanturro-me de risadas.
Brindo em caneco de chope
generoso frasco
entre talhos no churrasco
e cervejinhas geladas...!
Rui E L Tavares
(03/01/2010)
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