Turvo
é o teu olhar,
agora,
quando todas as luzes
se apagam
e a treva aflora...
A desdita
te brota na retina
como lava de vulcão,
incandecente,
vinda das profundezas,
em inapelável erupção.
Explode nos teus olhos
rompendo a íris
em lágrimas quentes,
abundantes,
jorrando pela face
em profusas vertentes.
É tua alma que chora
pelos caminhos
em que se perdeu,
relegada às trevas
onde tu a esqueceu!
Rui E L Tavares
(03/04/2010)
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