Odeio o meu computador.
Odionda máquina fria,
reles caixa vazia
que te prende no seu interior.
Vou matar este falso amigo
retirando sua artéria da tomada;
assassino esta tela debochada
que vive de amores contigo.
Amas a mim, não a ele
mas é por ele que vens a mim,
detesto que seja assim
amar-te através dele.
Quebro a cara deste patife
e faço seu corpo em pedaços,
mas te arranco dos tolos braços
desta máquina idiota, sem cacife.
Ai acabo com esse enredo
faço amor envolto no teu lume
e o desgraçado com ciúme
fica chupando o dedo!
Rui E L Tavares
(25/04/2010)
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