Calabouço
dos meus anseios,
profundezas
das belezas
que se escondem
por caminhos feios.
Reduto
do pressuposto,
do que seja real
neste virtual
atrás desta máscara
que me cobre o rosto.
Meu "eu"
está preso a um grilhão,
contido
na vida
numa cela
de convenção.
Já estou cansado
do preconceito
que me prende
e não atende
os apelos
que me rasgam o peito.
Vou liberar meu "eu"
que se dane o convencional
decidi, por fim
sair de mim,
sambando,
neste carnaval...
Rui E L Tavares
(13/02/2010)
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