Aquela energia que circundava
a aura que te envolvia;
que em versos transbordava
e por tua mão saía...
Deixando rabiscos gravados
há tantos e tantos dias;
Que hoje são declamados
em saraus de poesia;
Aquela energia que brotava
pelas penas com que escrevia;
aquela mesma que encantava
o feliz leitor que lia...
Que no pergaminho colhia
a inspiração seleta
e pelo olhar absorvia
a vibração do Poeta;
Aquela energia se apagou
não alimenta mais a chama
mas a brasa ficou
e arde quando alguém declama...
Reacendendo da história
com vigor sempre real
o registro da tua memória
que te fez poeta imortal!
Rui E L Tavares
(17/02/2010)
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