Vago
no espaço ilimitado
entre nadas
que fecham este vazio.
Trago
no peito desnudo
o frio
do inverno da vida.
No rosto sisudo
o reflexo transparente
inconsequente
da imagem perdida.
Sem formas,
sem definições
num espelho de mágoas
refletida...
Quem sou eu?
Cadê minhas lembranças?
Por que essa escolta armada,
que me fere a alma com suas lanças?
Rui E L Tavares
(13/02/2010)
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