
O teu corpo é doce,
suave,
como se fosse
uma viagem
sem entrave...
Pelas veredas do incerto
na fração do instante,
tão perto
da minha mão,
mas tão distante...
Estás aqui e não,
cerro o cenho,
ardo em tesão,
atiço a ira,
te quero e não tenho!
Preciso
acariciar teu seio
e sem juízo
buscar o prazer
por qualquer meio.
E a Lua
nesta rede
te mostra nua,
servida
para matar a minha sede.
Porém tu és uma rosa
nua assim,
esplendorosa
mas indiferente
pois não é do meu jardim...
Fecha-se em botão,
não me quer...
e contra a tua decisão
não ouso te tocar
rosa / mulher!
Rui E L Tavares
(19/03/2010)
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