A falta de inspiração dói
não na carcaça
mas na alma do Poeta.
É como um arco retesado
no meio da fumaça
disparando certeira seta.
E num ambiente frio
carregada de vazio
trespassasse o Menestrel.
Ou como se lhe amargassem a vida
obrigando-o à bebida
de tragos longos de fel.
O poeta vive da inspiração
com ela faz sexo, amor
tem uma família profusa.
Sem ela sente dor
escreve versos sem emoção
que não vieram da Musa!
Rui E L Tavares
(09/11/2009)
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