Renunciei ao teu amor em louco ato
repentino, sem nexo, inexplicável
levado por um ciúme insensato
cuja razão nem sequer é questionável.
Nunca negaste nem mesmo um segundo
do tempo que sempre me entregaste
junto com o amor mais doce e profundo
que a mim a cada dia tu juraste.
Levado, porém, por sentimento doentio
ignorei o amor que tu tanto confessava
e joguei a vida num poço vazio
renunciando ao Paraíso com que tu me acenava.
De corpo e alma mergulhei na solidão
afogando-me num mar salgado de saudade
e outra vez senti o toque da tua mão
mostrando, no escuro, uma tênue claridade.
Abri meus olhos e vi teu sorriso que seduz
agarrei-me a ele, minha tábua de salvação
e orientados pelo amor e a tua luz
trilhamos felizes o caminho da reconciliação!
Rui E L Tavares
(17/11/2009)
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