Sou louco!
Tenho gana de rasgar meu verso
picá-lo é pouco
vou transformá-lo em poeira do Universo!
Meu verso é criminoso
tem gosto amargo como fel
é maldoso
dorme numa cama de papel!
Uma árvore linda caiu para que nascesse
mostrando uma cruel faceta
precisou que a natureza sofresse
para deixá-lo sair da minha caneta!
Vou matá-lo na raiz da inspiração
e jogá-lo, verso, em qualquer sarjeta
para que não venhas com a tua ilusão
destruir a vida no Planeta!
Entrarei em greve de Poesia
prendendo meu verso dentro do imaginável
até que chegue o dia
de vê-lo nascer em cama reciclável!
Rui E L Tavares
(24/11/2009)
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