Densas nuvens negras se aproximam
já se sente o furor da tempestade
que chega sem dó nem piedade
castigando os corpos que se animam.
A mercê da fúria da natureza
perambulando pela rua desprotegida
sem rumo, sem futuro, ...uma vida
escorre na enxurrada da incerteza.
Cai a chuva e a súplica é vã...
não para, leva tudo de roldão
e o ruído de deboche do trovão
ecoa na quietude da manhã.
Um rio de água molha a cidade
encharcando corpos que na rua
expõem a alma toda nua
como a minha que veste só saudade!
RUI - Mar/2009
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