Num repente de luz, ali estava ela
exuberante, orvalhada,...e tesa
humilhada rosa, a mais bela
num vaso posto sobre a mesa.
Quem ousou? ingrato! fazê-la assim
inerte, morta, ...tão sozinha
irando-a do seu trono no jardim
onde tinha estatus de rainha.
Qual mente torpe, calculista e fria
extirpou do pé tão mimosa flor
calando o verso da minha poesia
que não pode mais falar de amor.
A rosa querida que eu amava tanto
que eu regava com carinho todo dia
por mão tão cruel e sem encanto
tornou-se morta, ...rosa de fantasia!
RUI -Mar/2009
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