Escrevi um poema bem curtinho
num papel branco, amarrotado
depois, dele, fiz um barquinho
e parti, nele, embarcado.
Navego mar a dentro, vou embora
em busca do horizonte que eu via
viajo sempre por ai à fora
hei de encontrá-lo, talvez, um dia!
Viajo, viajo e nada do horizonte
mas ele continua sendo o meu destino
pois o vejo ali, bem de fronte
iluminado por este sol à pino.
Meu barquinho movido à poesia
desfralda velas e se move na emoção
num mar agitado de fantasia
na busca inútil de uma ilusão.
Voltarei pois sigo em linha reta
a Terra é redonda, meu barquinho se solta
estou no leme, e sou poeta
um dia eu estarei de volta!
RUI - Mar/2009
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