A essência que te faz, impõe-te a sina
que encanta pelos versos que hoje lês
fascinada assimilas na retina
o que enxergas além desses porquês.
Em soberba imatura de menina
és prepotente e sendo assim não vês
criando enfeites em camada fina
como iguaria coberta em glacês.
Na leitura te enganas e a quem te ama
aludindo ao teu peito airosa chama
no conteúdo tão fria e sem valor.
Roupagem fantasiosa e sem recheio
que tu tentas impor por qualquer meio
mas que nunca, na verdade, foi amor!
Rui E L Tavares
(02/11/2010)
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