Acalentei quimeras,
ilusões apenas meras
nada mais que fantasias.
Fiz verso utópico,
fui poeta filantrópico
em muitas poesias.
Acreditei no amor
pintei-o como flor
doce como eu quis.
Dei-lhe carinho, tanto
luz, invulgar encanto
na ternura que o fiz.
Mas a Primavera
foi apenas quimera
de um Inverno frio.
Agora o olhar perdido
tem o brilho corroído
de um coração vazio!
Rui E L Tavares
(02/11/2010)
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