Como posso afirmar que eu te amo
se não me vejo na luz do teu olhar
e toco o vazio quando tento te tocar...
Por quê, no entanto, eu te chamo
quando a solidão me afoga eu te procuro
e numa lembrança tua eu me seguro...
Por quê, me diz, tanta agonia,
por quê eu te faço tão presente
nos versos vazios da minha poesia...
Você é uma miragem que eu não alcanço
a cada instante mais longe está de mim.
Ah! coração, eu não quero amar assim...!
Rui E L Tavares
(01/08/2009)
Nenhum comentário:
Postar um comentário