Frente a este amor eu sou insano
insano não!...insano é pouco!
Frente a esse amor eu sou profano
impúdico, irracional e louco...
Louco sim, irracional também
entre eu e este amor não há barreiras
não há loucuras impossíveis, nem ninguém
que estabeleça limites ou fronteiras...
Setenta virgens me esperam no Paraíso
basta só ela e eu me explodo em mil pedaços
loucamente, em ato sem juizo
para juntar-me no amor em seus abraços...
Faço loucuras por este amor infame
mato-me mil vezes em espetacular façanha
se ela determinar este vil ditame:
(Firo-me e me jogo num rio com piranha)...
Por mais loucuras que haja feito
ainda não estará descortinada esta faceta
sendo Poeta eu reivindico o direito
de ser louco sem sair da minha caneta...
Por este amor enveneno-me em amarguras
condeno à asfixia meu próprio coração
submeto-me a maior de todas as loucuras
a de voar pelos céus num avião...!
Rui E L Tavares
(14/08/2009)
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