Olho a abóbada celeste
e girando sobre mim, olho defronte,paro e me fixo para o leste,
num lugar qualquer do horizonte.
É cedo ainda, mas já vejo,
uma tênue luz que se avizinha
e a saudá-la ouço neste ensejo,
dos pássaros, intensa ladainha.
A noite perde a sua cor,
aos poucos de luz vai se vestindo
e a Lua acena com amor,
ao Rei que do outro lado está surgindo.
É a Aurora com tamanho esplendor,
que surge em forma de arrebol,
formando um cenário encantador,
para receber, com pompas, nosso Sol.
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