Na alma do poeta não pode faltar sensibilidade
deixará de ser poeta aquele que se tornar insensível
isso é evidente, pois jamais será possível
transformar em poesia a dura realidade.
Ao poeta cabe vestir o cotidiano com fantasia
torná-lo, apesar de bruto, um diamante lapidado
ou seja, fazer da lama fétida uma poesia
ao poeta cabe suavizar este mundo tresloucado.
A sensibilidade do poeta é a sua inspiração
o fluído universal que move a literatura
o poeta vê o rude com os olhos do coração
e do quadro mais dantesco, faz uma poesia pura.
Através da sensibilidade, o poeta enxerga tudo
é capaz de atribuir aos sentimentos um valor
capaz também é o mesmo poeta, contudo
de ver quando, no tempo, se esvai um grande amor.
RUI - Jan/2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário