Das lembranças fui buscar pedaços
e num texto os procuro organizar
dando-lhes a forma dos meus traços
no estilo que costumo formatar.
A corrente se forma e a inspiração
flui da cacimba que a entorna
chegando em lapsos à minha mão
que pouco a pouco lhe dá forma.
Versos se formam e é bem claro
o sentido que neles se pode ver
e, ao final, não precisam de reparo
estão prontos para minha musa ler.
Neste Poema fecha-se então o elo
através desta mão que o escreveu
tu lerás, verás que é singelo
mas saberás, também, que é só teu.
Que te amo saberás, doce Rainha
lendo as linhas do Poema formatado
pois a mão que o escreveu foi esta minha
num elo com a tua entrelaçado.
RUI - Jen/2009
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