Dei-te o mar
mas tu não quis,
dei-te o céu...
Fez que não viu,
indiferente preferiu
viver ao léu.
Dei-te as estrelas
ristes debochada,
achastes pouco...
E ainda me taxastes
de débil poeta,
quase louco.
Dei-te então o amor
todo do meu peito,
teu riso, fez-se gargalhada...
Dei-te o último presente,
uma lágrima insistente,
depois mais nada...!
Rui E L Tavares
(08/08/2010)
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