A luz que me guia não é tua
nem de outrem é meu ego hediondo
sou essência virgem como a Lua
mistura de cor e breu no Sol se pondo.
Sou o mal e o bem que estão na rua
o cadáver do social se decompondo
a desgraça que não é minha nem tua
sou a explosão final num só estrondo.
Eu sou o tiro fatal que te agoniza
e ao berço das trevas te conduz
lambendo-te com a morte numa brisa
que te chama a um lugar que não tem luz.
Eu te cativo com prazeres disfarçados
com encantos que te trazem aos poucos
para o meu mundo satânico de drogados
que morrem lentamente como loucos.
Eu sou a droga,...sou teu calvário
o teu falso Paraíso, o teu triste fim
só tu podes mudar esse cenário
afastando-te para um lugar longe de mim!
Rui E L Tavares
(22/03/2011)
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