MINHAS MÃOS
Eu sou alma,
o centro da vontade,
das virtudes
e atitudes
expressas nos meus atos.
Sou invisível,
mas num corpo me materializo
pelos enfoques
e toques
dos meus aparatos...
Minhas mãos
são meus sensores,
expressões dos meus intentos,
dos momentos
que venho ao mundo real.
Por minhas mãos
mostro o que sinto...
Posso ser arma, posso ser flor;
talvez ódio, talvez amor...
Por elas eu sou material.
Minhas mãos são tentáculos
por onde busco energia
e levo minha consciência,
fagulhas da minha essência
que se transformam em meta.
Por minha mãos,
eu sou anjo ou sou demônio;
sou treva da noite ou luz do dia,
sou blasfêmia, sou poesia;
por minhas mãos, sou poeta!
Rui E L Tavares
(28/05/2010)
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