Estou aqui, do outro lado da imaginação
onde tu não podes me ver...
Não me procure mais portanto
vim buscar a lágrima do teu pranto
para aos teus olhos devolver.
Já que fui eu que a te fiz chorar
cabe-me o dever da remissão...
Como pude fazer-te tanto mal
provocar-te lágrima afinal
sob o pretexto ciumento da paixão.
Por isso quero inverter o tempo
Fazê-lo voltar aos momentos daqueles dias...
Pois foi lá que insensível te machuquei
impiedoso teu pranto eu provoquei
com amargos versos nas minhas poesias.
Se com Poemas injuriosos causei-te dor
com eles devo pedir o teu perdão...
Para isso voltarei, mas tão somente
com a tua lágrima ainda quente
na palma quente da minha mão!
Rui E L Tavares
(24/09/2009)
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