Na vala comum do esquecimento,
abandonado à indiferença do momento,
ainda vive, e vivo se expande...
Cresce num coração que triste,
pulsa, com pulsar amargurado,
no fingimento buscando um despiste,
pra não mostrar seu bater cansado...
Resignado a um sofrer constante,
que passa, como no rio as águas,
da despedida ficou apenas o instante,
em que jorrou lágrimas e mágoas...
Como todo amor grande, viverá ainda,
para sempre, no sepulcro onde jaz,
pois lá, no coração, não finda,
apenas adormeceu e descansa em paz!
Rui E L Tavares
(11/06/2009)
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