À frente deste papel em branco,
munido de todos os apetrechos,
sinto inquietante sensação,
não me vem inspiração
e meus versos não tem desfechos.
Falta-me o carinho da Musa,
não ouço ela falar: - querido!
com a voz que transmite a paz,
como sempre ela faz,
ao pé do meu ouvido.
Sem a voz da Musa não escrevo,
uma só linha sequer,
parece que me foge tudo,
meu lirismo fica mudo,
sem a voz dessa mulher.
Sua voz é meu combustível,
Ah! quando ela diz:-Meu amor!
eu faço do mato um jardim,
escrevendo eu faço sim,
até pedra transformo em flor!
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