terça-feira, 10 de junho de 2008

FANTASMAS DA SOLIDÃO

O vento sopra forte agora
não é contínuo, são rajadas
a chuva se foi,...por hora
as vozes da noite estão caladas!

O silêncio impõe o seu reinado
sob forte protesto do vento
e um sapo que canta alucinado
tentando reverter este momento!

E eu que escrevo, também procuro
achar no sono uma saída
porém de uma coisa estou seguro
será mais uma noite mal dormida!

Habitada por fantasmas da solidão
que transitam por noites como essa
amargurando a mente e o coração
de forma sádica, lenta,...sem pressa!

O último verso escrevo agora
pois o vento tende a diminuir
o sapo calou, chegou a hora
de entregar-me ao sono, vou dormir!

RUI - Jun/2008

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