MINHA VIDA É A POESIA
O Poeta não morre
é imortal.
Não por estar na Academia
mas por estar na Poesia
que ele mesmo plantou.
Semente boa, germinou
deu vida ao pergaminho
em versos nasceu
e nunca mais morreu
eternizando o Menestrel.
Eu sou um imortal
minha vida é a Poesia.
Escrevo com sabor de mel
e até o último dia
estarei vivo no papel...!
Rui E L Tavares
(19/10/2009)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
CAMINHOS DISPERSOS
Tenho andado tão só
por caminhos dispersos
nas areias movediças...
Perdido em versos
inúteis, evasivos
meras premissas...
Vago pelas dunas
que mudam de lugar
não consigo me encontrar...
Meus caminhos são dispersos
assim como meus versos
que se perdem na areia...
Enquanto a aranha da saudade
com extrema crueldade
devora-me em sua teia...
Rui E L Tavares
Tenho andado tão só
por caminhos dispersos
nas areias movediças...
Perdido em versos
inúteis, evasivos
meras premissas...
Vago pelas dunas
que mudam de lugar
não consigo me encontrar...
Meus caminhos são dispersos
assim como meus versos
que se perdem na areia...
Enquanto a aranha da saudade
com extrema crueldade
devora-me em sua teia...
Rui E L Tavares
OLHARES INDISCRETOS
Daqui, da minha janela
atrás da cortina semi-aberta
assisto o desfile dela
sempre na hora certa...
Divinas aparições
silhueta escultural
ela atiça-me as emoções
até o momento final...
Quando, para meu martírio
fecha a cortina
interrompendo o meu delírio
e iniciando a minha sina...
De estar separado dela
por artefatos de concretos
restando-me apenas a janela
e os meus olhares indiscretos!
Rui E L Tavares
(18/10/2009)
Daqui, da minha janela
atrás da cortina semi-aberta
assisto o desfile dela
sempre na hora certa...
Divinas aparições
silhueta escultural
ela atiça-me as emoções
até o momento final...
Quando, para meu martírio
fecha a cortina
interrompendo o meu delírio
e iniciando a minha sina...
De estar separado dela
por artefatos de concretos
restando-me apenas a janela
e os meus olhares indiscretos!
Rui E L Tavares
(18/10/2009)
ÚLTIMO SUSPIRO
Eu a vi desabrochar
aliás, a vi nascer
eu a semeei
e assisti germinar...
A vi crescer,
em exuberante beleza
e agora com mágoa
a vejo morrer...
Vejo-a agonizante,
murcha, envelhecida
e choro
no derradeiro instante...
Minha rosa, num delicado giro
como a olhar para mim,
perde a última pétala
e exala o último suspiro!
Rui E L Tavares
(17/10/2009)
Eu a vi desabrochar
aliás, a vi nascer
eu a semeei
e assisti germinar...
A vi crescer,
em exuberante beleza
e agora com mágoa
a vejo morrer...
Vejo-a agonizante,
murcha, envelhecida
e choro
no derradeiro instante...
Minha rosa, num delicado giro
como a olhar para mim,
perde a última pétala
e exala o último suspiro!
Rui E L Tavares
(17/10/2009)
PROCURO-ME
Procuro-me nalgum lugar onde me perdi
desviando-me do destino que almejava
para agora me fazer estar aqui...
Procuro-me para redefinir meus passos
e, quem sabe, a partir do meu achado
reestabelecer meus laços...
Procuro-me na saudade do passado
Talvez me ache, no calor dos teus abraços...!
Rui E L Tavares
(15/10/2009)
Procuro-me nalgum lugar onde me perdi
desviando-me do destino que almejava
para agora me fazer estar aqui...
Procuro-me para redefinir meus passos
e, quem sabe, a partir do meu achado
reestabelecer meus laços...
Procuro-me na saudade do passado
Talvez me ache, no calor dos teus abraços...!
Rui E L Tavares
(15/10/2009)
O FIO DA NAVALHA
Caminho vacilante
buscando o equilibrio
em minha mente...
A frente é incerta
cabe a mim mudar o passo
na direção certa...
Cada passo é vitória,
deixando atrás
a linha da história...
Que escrevi no caminho
com os passos que andei
absolutamente sozinho...
A vida é isso, eu sei
nunca falha...
São os passos que dei
sobre o fio da navalha!
Rui E L Tavares
(15/10/2009)
Caminho vacilante
buscando o equilibrio
em minha mente...
A frente é incerta
cabe a mim mudar o passo
na direção certa...
Cada passo é vitória,
deixando atrás
a linha da história...
Que escrevi no caminho
com os passos que andei
absolutamente sozinho...
A vida é isso, eu sei
nunca falha...
São os passos que dei
sobre o fio da navalha!
Rui E L Tavares
(15/10/2009)
DIREITOS AUTORAIS
O Brasil é um celeiro de leis
cujo acervo beira à riqueza
desde o tempo dos reis
quando a lei era a nobreza...
De lá para cá, criaram-se tantas
justos direitos assegurados
obrigações, meu Deus! quantas!
em parágrafos empoeirados...
Quanta lei boa jogada ao léu
ou no lixo comum da rua
escondida sob negro véu
num paraíso da falcatrua...
Mas a luta continua
a lei existe, não desistiremos jamais
sairemos em cobrança pela rua
com sentenças escritas e orais
na defesa dos direitos autorais...
Rui E L Tavares
(14/10/2009)
O Brasil é um celeiro de leis
cujo acervo beira à riqueza
desde o tempo dos reis
quando a lei era a nobreza...
De lá para cá, criaram-se tantas
justos direitos assegurados
obrigações, meu Deus! quantas!
em parágrafos empoeirados...
Quanta lei boa jogada ao léu
ou no lixo comum da rua
escondida sob negro véu
num paraíso da falcatrua...
Mas a luta continua
a lei existe, não desistiremos jamais
sairemos em cobrança pela rua
com sentenças escritas e orais
na defesa dos direitos autorais...
Rui E L Tavares
(14/10/2009)
SOMBRAS PROJETADAS
Negra é a cruel ausencia tua
cuja sombra vinda da certeza
projeta-se ao longo desta rua...
E sobre ela caminho na incerteza
com andar vacilante dos meus passos
procurando a luz da tua beleza...
Ando pela memória dos nossos laços
guardada nos elos da corrente
que ficou do calor dos teus abraços...
Hoje, eu só vivo em minha mente
onde perdura a luz desta saudade
que projeta sombras a minha frente...!
Rui E L Tavares
(13/10/2009)
Negra é a cruel ausencia tua
cuja sombra vinda da certeza
projeta-se ao longo desta rua...
E sobre ela caminho na incerteza
com andar vacilante dos meus passos
procurando a luz da tua beleza...
Ando pela memória dos nossos laços
guardada nos elos da corrente
que ficou do calor dos teus abraços...
Hoje, eu só vivo em minha mente
onde perdura a luz desta saudade
que projeta sombras a minha frente...!
Rui E L Tavares
(13/10/2009)
TU ÉS MEU PARAÍSO
Andei perdido pelos espaços
limítrofes entre várias dimensões
oculto nas sombras dos fracassos
das minhas crueis decepções...
Deixei escorrer-me por entre os dedos
o amor que tinha e que perdi
no emaranhado escuro dos meus medos
tinha um céu claro e eu não vi...
A procura de uma luz eu fiquei cego
não vendo a própria luz que eu tinha
e hoje, nesta saudade que carrego
vivi uma alma amargurada e sozinha...
Não vejo-te mais amada companheira
neste escuro é ausente o teu sorriso
só resta-me esta saudade derradeira
a mostrar que tu és meu Paraíso...!
Rui E L Tavares
(13/10/2009)
Andei perdido pelos espaços
limítrofes entre várias dimensões
oculto nas sombras dos fracassos
das minhas crueis decepções...
Deixei escorrer-me por entre os dedos
o amor que tinha e que perdi
no emaranhado escuro dos meus medos
tinha um céu claro e eu não vi...
A procura de uma luz eu fiquei cego
não vendo a própria luz que eu tinha
e hoje, nesta saudade que carrego
vivi uma alma amargurada e sozinha...
Não vejo-te mais amada companheira
neste escuro é ausente o teu sorriso
só resta-me esta saudade derradeira
a mostrar que tu és meu Paraíso...!
Rui E L Tavares
(13/10/2009)

LIGAÇÕES
Grilhões de ferro super resistentes
a me prenderem ao tempo já vencido
elos enferrujados de correntes
ligando-me ao passado transcorrido.
Liga indissolúvel esta saudade
resistente ao sal do tempo implacável
que sufoca eliminando a vontade
submetendo-a de forma formidável.
Submisso, derrotado, rendo-me a ela
deixando verter a dor da sequela
que me ficou espalhada na memória.
Nas fortes ligações eternizadas
que em torturas amargas transformadas
ditaram com mágoas nossa história!
Rui E L Tavares
(12/10/2009)
O QUE VEJO QUANDO TE OLHO
Quando te olho
vejo além dos teus olhos castanhos
vejo a tua alma
com mistérios estranhos...
Vejo além do teu fenótipo
chego aos confins da genética
fico patético
com tua essencia poética...
Quando te olho
e penetro a luz do teu olhar
sinto paz
pois consigo me encontrar...
Quando te olho
eu descubro para onde vou
tenho a certeza
que é em ti que eu estou...!
Rui E L Tavares
(12/10/2009)
Quando te olho
vejo além dos teus olhos castanhos
vejo a tua alma
com mistérios estranhos...
Vejo além do teu fenótipo
chego aos confins da genética
fico patético
com tua essencia poética...
Quando te olho
e penetro a luz do teu olhar
sinto paz
pois consigo me encontrar...
Quando te olho
eu descubro para onde vou
tenho a certeza
que é em ti que eu estou...!
Rui E L Tavares
(12/10/2009)
* DERROTA *
Joguei a toalha no ring que já desfeito
aguardava ainda a tua decisão final
e nesse ato, então, sufoquei no peito
a derrota que parecia tão normal.
Na luta por teu amor, fostes meu juíz
embora sendo o premio ao vencedor
julgaste-me um fraco aprendiz
na arte de conquistar o teu amor.
E eu que te quis com desejo quanto
que lutei por ti com esforço tanto
prostrei-me na derrota caído ao chão.
Num gesto de orgulho continuei caído
não aceitei a tua esmola a um vencido
oferecendo um apoio da tua mão!
Rui E L Tavares
(11/10/2009)
Joguei a toalha no ring que já desfeito
aguardava ainda a tua decisão final
e nesse ato, então, sufoquei no peito
a derrota que parecia tão normal.
Na luta por teu amor, fostes meu juíz
embora sendo o premio ao vencedor
julgaste-me um fraco aprendiz
na arte de conquistar o teu amor.
E eu que te quis com desejo quanto
que lutei por ti com esforço tanto
prostrei-me na derrota caído ao chão.
Num gesto de orgulho continuei caído
não aceitei a tua esmola a um vencido
oferecendo um apoio da tua mão!
Rui E L Tavares
(11/10/2009)
PORTO DAS PAIXÕES
À deriva sem saber qual é o rumo
navego no mar dos prazeres loucos
buscando um porto que me dê um prumo
nesse teu corpo lindo como poucos .
Proa em riste, firme na direção
dos ventos quentes e da maresia
levado pelo tato só da mão
para o mapa perfeito da anatomia.
Sinto o bafejar do hálito quente
o mar se agitar em contrações
penetro no desfecho das emoções.
Agora, desvairado e totalmente
perdido neste êxtase, finalmente
ancoro no teu Porto das Paixões.
Rui E L Tavares
(11/10/2009)
À deriva sem saber qual é o rumo
navego no mar dos prazeres loucos
buscando um porto que me dê um prumo
nesse teu corpo lindo como poucos .
Proa em riste, firme na direção
dos ventos quentes e da maresia
levado pelo tato só da mão
para o mapa perfeito da anatomia.
Sinto o bafejar do hálito quente
o mar se agitar em contrações
penetro no desfecho das emoções.
Agora, desvairado e totalmente
perdido neste êxtase, finalmente
ancoro no teu Porto das Paixões.
Rui E L Tavares
(11/10/2009)
"O VAGABUNDO"
Perambula
pela rua,
sem rumo,
sem prumo,
sem nada...
Simplesmente vai
para a frente
sem saber
para onde.
Coitado!
Uma escória,
um vagabundo,
um erro do mundo!
Mas nasceu de uma mulher,
teve um pai homem.
Então é humano!
É louco?
-Talvez,
não sei...
Será que foi criança,
teve infância,
brincou?
-Provavelmente não!
Teve passado?
-Não sabe.
Presente?
-Caminha.
Futuro?
-O nada.
Esperança?
-Nenhuma.
Saudade?
-Do nada.
Amor?
-Nunca ouviu falar.
Amigos?
-Um cachorro sarnento
tão abandonado
quanto ele...!
Rui E L Tavares
(12/10/2009)
Perambula
pela rua,
sem rumo,
sem prumo,
sem nada...
Simplesmente vai
para a frente
sem saber
para onde.
Coitado!
Uma escória,
um vagabundo,
um erro do mundo!
Mas nasceu de uma mulher,
teve um pai homem.
Então é humano!
É louco?
-Talvez,
não sei...
Será que foi criança,
teve infância,
brincou?
-Provavelmente não!
Teve passado?
-Não sabe.
Presente?
-Caminha.
Futuro?
-O nada.
Esperança?
-Nenhuma.
Saudade?
-Do nada.
Amor?
-Nunca ouviu falar.
Amigos?
-Um cachorro sarnento
tão abandonado
quanto ele...!
Rui E L Tavares
(12/10/2009)
AMOR E ODIO
Semeei odio num coração
noutro, amor semeei
peguei as mudas geradas
e pra outros dois eu mudei...
Pegaram direitinho
nos corações que batiam
e tratadas com carinho
as duas mudas cresciam...
A do odio proliferou
gerando pura maldade
o coração ficou escuro
sem nenhuma claridade...
A do amor deu semente
gerando flor que seduz
iluminada docemente
numa cascata de luz...!
Rui E L Tavares
(10/10/2009)
Semeei odio num coração
noutro, amor semeei
peguei as mudas geradas
e pra outros dois eu mudei...
Pegaram direitinho
nos corações que batiam
e tratadas com carinho
as duas mudas cresciam...
A do odio proliferou
gerando pura maldade
o coração ficou escuro
sem nenhuma claridade...
A do amor deu semente
gerando flor que seduz
iluminada docemente
numa cascata de luz...!
Rui E L Tavares
(10/10/2009)

NA PALMA DA MÃO
Um livro aberto na mão espalmada
que expos-se à Quiromancia
lido por mente qualificada
sob a clara luz daquele dia...
Quantos mistérios desvendados
entre as camuflagens do futuro
nas linhas cujos traçados
mostravam a vida com apuro...
A cigana leu a minha mão e disse:
- Tua vida será longa como tu quis!
ao mesmo tempo que previu:
- Nela serás feliz!
E disse muito mais que isso...
naquele momento tão distante.
Agora, olhando minha mão recordo
enquanto ela escreve, neste instante.
Penso, então, naquela cigana,
na sua privilegiada visão,
(Como pode ela ter visto a minha vida,
na palma da minha mão)?
Rui E L Tavares
(07/10/2009)

SONHO TEIMOSO
Que olhar sereno
no teu rosto moreno
misterioso...
Tem algo de safado
cheiro de pecado
mentiroso...
Sorriso matreiro
corpo inteiro
esplendoroso...
Andar dançante
falar cantante
delicioso...
Beijo molhado
corpo suado
mimoso...
Perfume quente
torpor na mente
cheiroso...
Transar infinito
sonho maldito
teimoso...
Rui E L Tavares
(06/10/2009)
SOU TUDO PARA TI
Sou como a brisa que te resfria
nas noites quentes de verão
como o calor que te aquece
no frio intenso do inverno...
Sou o peixe da tua pescaria
quando pescar te traz emoção
ombro, quando de dor tu padece
teu céu quando estás no inferno...
Sou a chuva da tua estiagem
a estiagem da tua enchente
lembra de mim, por favor,
só por ti eu sou gente...!
Rui E L Tavares
(05/10/2009)
RACIONAL...
A capacidade de aprisionar o tempo
fazendo dele um passado, um presente
e imaginando-o num futuro...
Não faz de mim um inconsequente,
nem um insano, nem um inseguro
ao contrário, faz de mim um ser normal...
que aprisiona o tempo com apuro
para usá-lo de forma racional...!
Rui E L Tavares
(05/10/2009)
A capacidade de aprisionar o tempo
fazendo dele um passado, um presente
e imaginando-o num futuro...
Não faz de mim um inconsequente,
nem um insano, nem um inseguro
ao contrário, faz de mim um ser normal...
que aprisiona o tempo com apuro
para usá-lo de forma racional...!
Rui E L Tavares
(05/10/2009)
SORRISO FÁCIL
Teu sorriso brota
límpido da vertente
por onde vaza o teu interior...
Resplandece luz, tanta
que parece vir
de uma cascata de amor...
Sorriso fácil, natural
privilégio de Deusas
o que tu é, afinal...
A minha Deusa, Musa
que inspira o meu verso
tornando-me imortal...
Teu sorriso fácil é meu
e vertendo assim sempre estará
cada vez que nascer um verso
nele, ele brotará...
Rui E L Tavares
(04/10/2009)
Teu sorriso brota
límpido da vertente
por onde vaza o teu interior...
Resplandece luz, tanta
que parece vir
de uma cascata de amor...
Sorriso fácil, natural
privilégio de Deusas
o que tu é, afinal...
A minha Deusa, Musa
que inspira o meu verso
tornando-me imortal...
Teu sorriso fácil é meu
e vertendo assim sempre estará
cada vez que nascer um verso
nele, ele brotará...
Rui E L Tavares
(04/10/2009)
LONGE DO TEU BEIJO
Quantas vezes olhei-te no retrato
Ah! foram tantas...
Nas noites acordado,
Meu Deus! quantas!
Que nó estranho na garganta
este que vem ao ver-te ali...
Que terrível esta lembrança
da vez primeira que te vi!
E o teu sorriso,
a luz da tua alegria...
Parece que vejo eternizada,
a mesma daquele dia!
Que saudade!
Esta lágrima que desce
na angústia do meu rosto
e este amor que cresce!
Noites olhando-te no retrato,
tantas sufocando o meu desejo...
Uma eternidade,
longe do teu beijo!
Rui E L Tavares
(04/10/2009
ÚLTIMA NOITE
Calam-se as vozes do amor
ante a espectativa do desenlace.
Como a prenunciar a dor
uma lágrima escorre-me pela face...
Olho-te e vejo-me no teu olhar
como tantas vezes me vi quando te olhei
mas esta lágrima que teima em rolar
vê-la assim, por Deus, nunca pensei...
Quem não chora quando o amor termina!
Deixa-me chorar, portanto, agora
quero gravar para sempre na retina
o teu olhar, por minha vida afora...
Amanhã, quando fores, não me acorda.
Não me verás fingir que estou dormindo
como agora, não verás o pranto que transborda
nem a dor cruel que estou sentindo...
Vá apenas, não precisa te despedir.
Saia quando esta última noite finda
não posso te ver partir
pois te amo tanto ainda...!
Rui E L Tavares
(01/10/2009)
Calam-se as vozes do amor
ante a espectativa do desenlace.
Como a prenunciar a dor
uma lágrima escorre-me pela face...
Olho-te e vejo-me no teu olhar
como tantas vezes me vi quando te olhei
mas esta lágrima que teima em rolar
vê-la assim, por Deus, nunca pensei...
Quem não chora quando o amor termina!
Deixa-me chorar, portanto, agora
quero gravar para sempre na retina
o teu olhar, por minha vida afora...
Amanhã, quando fores, não me acorda.
Não me verás fingir que estou dormindo
como agora, não verás o pranto que transborda
nem a dor cruel que estou sentindo...
Vá apenas, não precisa te despedir.
Saia quando esta última noite finda
não posso te ver partir
pois te amo tanto ainda...!
Rui E L Tavares
(01/10/2009)
O CARTAZ
Não pise na grama, pise na calçada
proteja a natureza!
Dizia um cartaz, numa mansão
de incomparável beleza!
Verdadeiro monumento de alvenaria
demonstração grandiosa de poder
que um cartaz vazio como esse
dá o direito vazio de escrever!
E lá dentro? Ah! lá dentro que luxo!
imponente, a natureza em peças recicladas
de onde ainda se ouve o gemido
de muitas árvores derrubadas!
Um castelo, e lá dentro um rei
inimigo da verdadeira realeza
muito antes dele chegar
ali, de fato, reinava a natureza!
Irônico, portanto, aquele cartaz
de hipócrita e fingido valor
deveria ser escrito diferente
mais ou menos com o seguinte teor:
- Pise no verde, nasceu para ser pisado
não no monumento à natureza destroçada!
Pise na grama...
Proteja a imponência da calçada...!
Rui E L Tavares
(01/10/2009)
Não pise na grama, pise na calçada
proteja a natureza!
Dizia um cartaz, numa mansão
de incomparável beleza!
Verdadeiro monumento de alvenaria
demonstração grandiosa de poder
que um cartaz vazio como esse
dá o direito vazio de escrever!
E lá dentro? Ah! lá dentro que luxo!
imponente, a natureza em peças recicladas
de onde ainda se ouve o gemido
de muitas árvores derrubadas!
Um castelo, e lá dentro um rei
inimigo da verdadeira realeza
muito antes dele chegar
ali, de fato, reinava a natureza!
Irônico, portanto, aquele cartaz
de hipócrita e fingido valor
deveria ser escrito diferente
mais ou menos com o seguinte teor:
- Pise no verde, nasceu para ser pisado
não no monumento à natureza destroçada!
Pise na grama...
Proteja a imponência da calçada...!
Rui E L Tavares
(01/10/2009)
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